7 citações sobre Direitos Humanos para usar na redação

7 citações sobre Direitos Humanos para usar na redação

Tais direitos podem ser de natureza civil, política, econômica, social ou cultural; conheça a opinião de grandes nomes da história sobre eles

Na matéria a seguir, o Portal Estratégia Vestibulares listou citações sobre Direitos Humanos que vão te preparar para quando o tema aparecer na sua prova. Vale lembrar que as normas se referem aos direitos que, teoricamente, são inalienáveis e universais para todos os seres humanos a partir de seu nascimento.

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1- “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” — Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, sob influência da recém terminada Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Seu objetivo era, como o nome sugere, definir os direitos fundamentais de todos os seres humanos.

Além de colocar todas as pessoas em posição de liberdade e igualdade, o primeiro artigo da DUDH ainda determina que “[Todos os seres humanos] são dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

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2- “Os direitos do homem são muitos, e raro o direito de gozar deles. Nem todo homem tem direito a conhecer os seus direitos.” — Carlos Drummond de Andrade

Poeta, contista e cronista, Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) é considerado um dos maiores nomes da segunda fase do Movimento Modernista brasileiro (1930 – 1945).  Apesar de não tratar a temática dos Direitos Humanos de forma literal em suas obras, o trabalho de Drummond sobre o assunto é analisado pela autora Luiza de Andrade Penido, no livro “Direitos Humanos nas Entrelinhas das Crônicas de Carlos Drummond de Andrade”.

A análise trata das crônicas do autor publicadas no Jornal do Brasil nos períodos de outubro de 1969 a outubro de 1970 e de setembro de 1983 a setembro de 1984. seleção dos textos foi amparada na correspondência a dois momentos marcantes da ditadura civil-militar no Brasil: o governo de Emílio Garrastazu Médici, fase conhecida como “anos de chumbo”; e a gestão de João Baptista de Oliveira Figueiredo, caracterizada pelo crescimento das lutas pela democratização, como na campanha “Diretas-já”.

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3- “Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão.” — Martin Luther King Jr.

Líder e símbolo do movimento que reivindicava direitos civis para pessoas negras nos Estados Unidos na década de 1950, Martin Luther King Júnior (1926 – 1968) também era pastor da Igreja Batista, e baseava suas lutas na não-violência e desobediência civil, inspirado por suas crenças cristãs e o ativismo não-violento do indiano Mahatma Gandhi.

O movimento dos direitos civis exigia o fim das leis Jim Crow, medidas de segregação racial nos estados do sul do país, que implementava, entre outras coisas, instalações separadas para brancos e negros em todos em locais como instituições de ensino, banheiros públicos e ônibus.

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4- “Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades.”  — Papa Francisco

Jorge Mario Bergoglio (1936) assumiu o nome de Francisco, em referência a São Francisco de Assis, quando tomou posse do posto de 266º Papa da Igreja Católica e Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano. O líder religioso nascido na Argentina, é o primeiro sulamericano e o primeiro não-europeu a se tornar Papa em 1200 anos.

Em sua intenção de oração pública, em abril de 2021, o Papa Francisco pediu, em vídeo publicado pelo Vaticano, preces “por aqueles que arriscam suas vidas lutando pelos direitos fundamentais em ditaduras, regimes autoritários e, inclusive, em democracias em crise, para que seu sacrifício e trabalho deem frutos abundantes”.

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5- “Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida miserável de fome e privação é desumaniza-lo.” — Nelson Mandela

Símbolo da luta contra o regime racista e segregacionista do apartheid, que vigorou entre as décadas de 1940 e 1990 na África do Sul, Nelson Rolihlahla Mandela (1918 – 2013) também foi um advogado e o primeiro presidente negro a ser eleito em seu país, governando de 1994 a 1999.

Mandela passou 27 anos preso pelo regime do apartheid, condenado primeiramente por participar de protestos e fazer viagens consideradas ilegais para o exterior, e mais tarde, foi condenado à prisão perpétua sob acusação de traição e sabotagem. O líder político só foi liberto após o fim da ditadura segregacionista.

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6 “A educação é um elemento importante na luta pelos direitos humanos. É o meio para ajudar os nossos filhos e as pessoas a redescobrir a sua identidade e, assim, aumentar o seu auto-respeito.” — Malcolm X

Assim como Martin Luther King Júnior, Malcolm X (1925 – 1965) foi um ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. No início de sua atuação se deu quando ele se converteu ao Islamismo — inclusive abandonando seu sobre nome “Little” e adotando o “X” — e passou a integrar o grupo “”Nação do Islã”.

Além de possuir uma excelente retórica, o ativista passou a atuar como jornalista no pela Nação do Islã, mas foi com o documentário “Nation of Islam: The hate that hat produced” (algo como “Nação do Islã: o ódio que o ódio criou”), de 1959, que seus ideais alcançaram repercussão nacional.

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7- “Conhecemos a aplicação dos direitos humanos, ou sua necessidade, às prisões e tortura, mas tratamos muito menos da aplicação dos direitos humanos aos cuidados de saúde.” — Paul Hunt

Paul Hunt é um advogado neozelandês especialista em direitos econômicos, sociais e culturais, que desde 2019 atua como Chefe da Comissão de Direitos Humanos da Nova Zelândia. Hunt também ocupou altos cargos de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo como Membro do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e Conselheiro Sênior de Direitos Humanos da Diretora Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Flavia Bustreo.

No Brasil, Paul foi autor do prefacio do livro escrito por Aline Albuquerque, coordenadora do Observatório de Bioética e Direitos Humanos dos Pacientes da Universidade de Brasília (UnB), “Direitos humanos do paciente”, lançado em 2016.

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